(resumido da revista Cláudia Editora Abril Dez/96 páginas 264-268)
O hábito de contar histórias - uma das mais antigas tradições praticadas em família ou nas pequenas comunidades - ainda é essencial e insubistituível para o desenvolvimento emocional e a aquisição de conhecimento da criança sobre sua própria cultura. Com uma simples fábula infantil, relatada com emoção e carinho, os pequenos ouvintes assimilam conceitos éticos, políticos, filosóficos e religiosos.
A história é a forma comum, simples e direta, adotada por todos os povos em diversas etapas da civilização, para mostrar por meio de seus mitos e heróis, como encaram o amor, a vida, a morte e repassar sua visão da honestidade e das boas atitudes do ser humano.
Não importa qual seja a história - acontecimentos do dia-a-dia, lembranças familiares, tradições, histórias bíblicas, fábulas ou contos de fadas tradicionais.
Quando escuta um conto, além de sentir o adulto como parte da sua realidade e perceber que eles são capazes de sentir e de pensar como ela, a criança tende a se introduzir no enredo, como ela própria ou como um dos personagens. Usando a imaginação "interpreta" mentalmente o que ouve.
Cada história é um aprendizado diferente e induz o ouvinte a encarar seus erros, a lidar com a traição, o amor e pode ajudá-lo a transpor momentos difíceis. É também uma forma de aprendizado da língua, uma experiência viva do significado dos adjetivos, das conjugações verbais e muito mais.
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